quinta-feira, 12 de abril de 2012

A prudência e o afeto como razões de decidir

Queridos leitores, considerando a Justiça matriarcal das Varas de Família, o que em muito prejudica a efetivação da Justiça, e considerando que a proposta deste blog é a aproximação da Justiça ao Direito nas relações familiares, compartilharei com os senhores, senhoras e senhoritas (rs), algo que acabei de postar em uma comunidade do Facebook sobre o tema, e que me trouxe a vontade de também compartilhar com os meus leitores e seguidores desta página. Espero que apreciem e que comentem.

 

Boa leitura.

 

A decisão do TJSC, acórdão 2002.020843-0 estabeleceu que: "O direito dos pais não deve se sobrepor ao dos filhos, de modo que a visita deve promover à criança bem-estar e segurança, a fim de contribuir positivamente para o desenvolvimento sólido do seu caráter, sem que haja qualquer ofensa a sua individualidade e dignidade. Logo, o direito de visita deve atender, com máxima prioridade, os interesses do infante, sem restringir os laços afetivos e o convívio com o não guardião."

OU SEJA... INTERESSES DO FILHO EM PRIMEIRO LUGAR... Nada de imposição deste ou daquele... Deve haver respeito pela criança e o respeito pela criança SE INICIA COM O RESPEITO ENTRE OS PAIS... Agressividade não leva a nada... Agressividade na fala, no olhar, nas atitudes... Tudo isso é percebido e prejudicial... Se a criança não demonstra vínculo afetivo com este ou aquele, algo está de errado e deve ser investigado, e assim, a prudência determina que aquele que facilita o trânsito ao outro genitor sem causar angústia ao filho, garante o amplo acesso, enxerga a criança como sujeito de direitos e não como um objeto, é ele quem deverá sim, ser o guardião... Seja PAI ou seja MÃE... Aqui NÃO SE DEVE discutir gênero, mas MATURIDADE PARA o mister de guardião. E a maturidade somente se verifica quando o filho espera, busca, pede para estar naquela casa, naquele colo, recebendo aquele afeto que o permite, quando assim quiser, também ir ao encontro do outro... Sabendo que voltará para aquela casinha que tanto ama.